Risco de pobreza na União Europeia

O relatório aborda diversos domínios temáticos, incluindo a distribuição do rendimento e a desigualdade, a composição dos agregados domésticos, a intensidade laboral, os cuidados às crianças, bem como aspetos relacionados com a saúde, a deficiência e a discriminação. A população empregada em risco de pobreza são os dados de destaque.

Em 2024, 8,2% das pessoas com 18 ou mais anos, que se declararam empregadas (por conta de outrem ou por conta própria), encontravam-se em risco de pobreza na UE. A taxa de risco de pobreza entre a população empregada foi inferior nas mulheres (7,3%) face aos homens (9,0%).

Entre os Estados-Membros, registou-se a taxa mais elevada no Luxemburgo (13,4%) e a mais baixa na Finlândia (2,8%).

Em 22 países da UE, a taxa de risco de pobreza entre a população empregada foi superior nos homens, destacando-se a Roménia com a maior diferença de género (8,1 pontos percentuais). 

Na Alemanha, as taxas foram idênticas para ambos os sexos, enquanto na República Checa, na Letónia, no Chipre e no Luxemburgo as mulheres apresentaram valores superiores aos dos homens.

Fonte: eurostat